Prefeitura de Curitiba lança Guia de Desenvolvimento Humano e e-Parcerias
- Secretaria Executiva
- há 4 dias
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A Prefeitura de Curitiba lançou o Guia de Desenvolvimento Humano e o sistema e-Parcerias, O Prefeito Eduardo Pimentel e os titulares das pastas envolvidas nas ações receberam representantes do Terceiro Setor,para os lançamentos. Cerca de 90 representantes do setor produtivo, de entidades de classe e universidades lotaram o Salão Brasil da Prefeitura, onde aconteceu o evento.
Os dois novos produtos são ferramentas para promover e facilitar o desenvolvimento de ações intersetoriais pela infância e adolescência, pessoa idosa, migrantes, política sobre drogas, pessoa com deficiência e organizações da sociedade civil (OSCs). A coordenação é da SMDH.

Impacto
Para o bispo auxiliar de Curitiba, dom Reginei José Modolo, a representatividade do evento reflete o interesse comum pelas questões sociais. “Está no coração de todos a justa preocupação com nossos irmãos. A cidade deve ser espelho de amor e dignidade. Que cada um, aqui, possa estar sempre comprometido com o bem da sociedade”, afirmou.
Representando o Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (Comtiba), a religiosa Emily Buch disse que Eduardo Pimentel está realizando duas aspirações do Centro de Assistência Social Divina Misericórdia (CASDM). “O Guia é muito importante para a visibilidade das entidades, enquanto o e-Parcerias vai nos poupar tempo para dedicar às nossas crianças, adolescentes e idosos”, disse.
Falando pelas OSCs, o líder comunitário Waldemar Mathias Neto, o Tikinho, destacou o apoio que os novos produtos da SMDH significam para a AEOFC (Associação Esportiva Operário Ferroviário Cajuru). “Poderemos continuar transformando cada vez mais vidas”, afirmou.
Pelo setor produtivo, o presidente da Associação Comercial do Paraná (ACP), Antonio Gilberto Deggerone, elogiou o trabalho realizado por Eduardo Pimentel e comparou as iniciativas lançadas ao que resume o pensamento do patrono da entidade, o Barão do Serro Azul. “O mantra do Barão diz que de nada adianta a iniciativa de alguns se não houver a união de muitos. O esforço da Prefeitura para a área social reforça essa ideia”, disse.
Vitrine do bem
Nas versões digital e impressa, o guia é uma publicação ilustrada e interativa para facilitar o acesso do público a informações sobre o que é, quem participa e como se pode ampliar e fortalecer a Rede de Desenvolvimento Humano. Em vias de ser formalizada por decreto municipal, a rede é um sistema integrado de cooperação entre órgãos públicos, entidades privadas, sociedade civil, agentes especializados e iniciativa privada.
“A meta de todos, aqui, é amplificar a defesa dos direitos humanos e fortalecer os vínculos comunitários de solidariedade para termos ainda mais impacto social e fazermos a diferença, cada vez mais, na vida das pessoas”, disse Eduardo Pimentel. Ele também frisou que “toda forma de participação social é importante porque pode ser transformada em oportunidade”. Oportunidades na prática
Para isso, o guia apresenta ao público os atores da Rede de Desenvolvimento Humano – poder público, OSCs, iniciativa privada e sociedade civil - e explica como é possível empresas e pessoas participarem de projetos sociais e conselhos municipais de direitos.
Já o Sistema e-Parcerias vai modernizar a forma de habilitação, contratação de recursos e acompanhamento dos projetos das OSCs. O que hoje demanda a apresentação de documentos impressos passará a ser digital, seguindo a tendência da Prefeitura de Curitiba de digitalização de serviços para simplificar processos de trabalho.
Convite à solidariedade
Segundo a secretária da SMDH, Amália Tortato, as alternativas de participação da vida das entidades sociais são muitas. “É possível doar desde bens materiais como brinquedos, alimentos e itens de higiene, vestuário, recursos financeiros e tempo para exercer o voluntariado, além de destinar parte do Imposto de Renda (IR) a pagar para quem faz acontecer esse trabalho incrível”, explica, referindo-se às OSCs.
A destinação de IR tem lugar especial no Guia. O motivo é a meta ambiciosa de elevar a destinação do recurso para 10% do potencial de arrecadação. “É um dinheiro que compõe uma parte muito importante do financiamento do trabalho social de cerca de 300 entidades parceiras”, disse.







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